Primeiro (e o primeiro com títulos óbvios...)

Pronto. Comecei. Depois de muita procrastinação começo aqui a digitar meus pensamentos. Tema fixo? Aqui não. Aliás o que venho notando ao vaguear nos blogs alheios é que hoje qualquer um tem um blog e a maioria escreve sobre qualquer coisa, sobre tudo e sobre nada (Seinfeld?). E eu não pretendo ser diferente desses tantos. Vou escrever aqui o que eu quiser esperando ser muito lido e elogiado. Sim, pq esse é o maior intento de quem cria um blog. E nem me venha com o papo de "ai, eu tenho vergonha que leiam meu blog...". Se tem vergonha, se não quer ser lido escreve naqueles diários com cadeadinho. Eu assumo: tô criando isso aqui esperando ser muito lido, comentado e ser considerado um cara cool. Pq hoje quem tem um blog é cool.

Mas assumo também o risco de não atingir meu objetivo, não ser lido, não ser comentando, não ser considerado um cara cool, ou antes disso, não passar nem desse primeiro post, pq minha vida é assim, uma coleção de projetos inconclusos. Um dos únicos projetos que terminei e tenho muito orgulho é o Fila da Puta mas também não fiz mais nenhum depois desse. Por isso que digo a quem, por ventura, esteja lendo: eu não dou garantia de que tenha mais do que isso. Pode ser que eu escreva mais se alguém comentar e pedir mais textos (faço Rádio e TV mas também vejo cadeiras de publicidade...). E se eu deslanchar a escrever não vou priorizar frequências nas postagens. Vou escrever quando der vontade e tiver tempo.

Pq então eu resolví criar um blog? Bem, a vontade surgiu depois de algumas visitas às Garotas que Dizem Ni, ao blog do (ex?) hermano Bruno Medina, ao do meu melhor amigo que as vezes não se comporta como meu melhor amigo, Gladson Caldas, ao do meu homônimo, além de alguns outros listados à direita da página. Pensei: "Poxa, esses caras devem se sentir muito bem, escrevem o que querem, são lidos e elogiados. Também quero isso!". Mas tenho discernimento que não é fácil assim. Criar um blog, escrever, divulgar e ser amado não é um ciclo definido e inequívoco. Só que também não sei determinar o que faz um blog ser muito acessado e fazer sucesso pois após me frustrar bastante lendo o blog do antes idolizado por mim Marcos Mion, que segundo pesquisas está em 2° lugar entre os mais acessados do Brasil, fiquei confuso sobre o que as pessoas gostam de ler.

Só sei que vou escrever o que sei. O que não sei vou perguntar. O que me perguntarem não vou responder. Vou ser redundante, escrever sobre temas clichê, algumas excepcionalidades e muitas confusões sobre a vida (clichê...(ah! também vou escrever muitas reticências, elas guardam muito significado...)). Não gostaria que fizessem análise do que escrevo baseado na gramática, coesão textual, sintaxes, semânticas, orações coordenadas sindéticas e assindéticas (alguém de fato aprendeu o que são elas??). Meu texto é gago e bagunçado como é o meu jeito de falar. Até pq, segundo Mccluhan a escrita é uma extensão da fala.

E na falta de um encerramento criativo e bonitinho me despeço com um mero ponto final.

* Só vou escrever mais se me pedirem. É assim que o mundo funciona...